Livreto Celebrativo | Missa dos Trabalhadores e Posse do Arcebispo

  

FOLHETO CELEBRATIVO
1ª MISSA DOS TRABALHADORES

POSSE CANÔNICA DO ARCEBISPO
DOM FREI AGNELO CARDEAL ROSSI, OFMCap
 
CANTO DE ENTRADA
1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

QUANDO O DIA DA PAZ RENASCER
QUANDO O SOL DA ESPERANÇA BRILHAR
EU VOU CANTAR
QUANDO O POVO NAS RUAS SORRIR
E A ROSEIRA DE NOVO FLORIR
EU VOU CANTAR

QUANDO AS CERCAS CAÍREM NO CHÃO
QUANDO AS MESAS SE ENCHEREM DE PÃO
EU VOU SONHAR
QUANDO OS MUROS QUE CERCAM OS JARDINS
DESTRUÍDOS, ENTÃO OS JASMINS
VÃO PERFUMAR

VAI SER TÃO BONITO SE OUVIR A CANÇÃO
CANTADA DE NOVO
NO OLHAR DA GENTE, A CERTEZA DO IRMÃO
REINADO DO POVO

VAI SER TÃO BONITO SE OUVIR A CANÇÃO
CANTADA DE NOVO
NO OLHAR DA GENTE, A CERTEZA DO IRMÃO
REINADO DO POVO

QUANDO AS ARMAS DA DESTRUIÇÃO
DESTRUÍDAS EM CADA NAÇÃO
EU VOU SONHAR
E O DECRETO QUE ENCERRA A OPRESSÃO
ASSINADO SÓ NO CORAÇÃO
VAI TRIUNFAR

QUANDO A VOZ DA VERDADE SE OUVIR
E A MENTIRA NÃO MAIS EXISTIR
SERÁ, ENFIM
TEMPO NOVO, DE ETERNA JUSTIÇA
SEM MAIS ÓDIO, SEM SANGUE OU COBIÇA
VAI SER ASSIM

VAI SER TÃO BONITO SE OUVIR A CANÇÃO
CANTADA DE NOVO
NO OLHAR DA GENTE, A CERTEZA DO IRMÃO
REINADO DO POVO

VAI SER TÃO BONITO SE OUVIR A CANÇÃO
CANTADA DE NOVO
NO OLHAR DA GENTE, A CERTEZA DO IRMÃO
REINADO DO POVO

SAUDAÇÃO
 
2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.
Pres: Irmãos e irmãs, reconheçamos os nossos pecados, para celebrarmos dignamente os santos mistérios. 

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
Pres: Confessemos os nossos pecados:
Ass: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa, E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

ORAÇÃO DO DIA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: 
Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo. Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Ó Deus onipotente, suplicantes imploramos a vossa majestade: à medida que se aproxima a festa da salvação, nos preparemos, com maior empenho, para celebrar o mistério pascal. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

PRIMEIRA LEITURA

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor: Leitura do Livro do Profeta Jeremias
Assim fala o Senhor: “Dei esta ordem ao povo dizendo: Ouvi a minha voz, assim serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo; e segui adiante por todo o caminho que eu vos indicar para serdes felizes. Mas eles não ouviram e não prestaram atenção; ao contrário, seguindo as más inclinações do coração, andaram para trás e não para a frente, desde o dia em que seus pais saíram do Egito até ao dia de hoje. A todos enviei meus servos, os profetas, e enviei-os cada dia, começando bem cedo; mas não ouviram e não prestaram atenção; ao contrário, obstinaram-se no erro, procedendo ainda pior que seus pais. Se falares todas essas coisas, eles não te escutarão, e, se os chamares, não te darão resposta. Dirás, então: ʽEsta é a nação que não escutou a voz do Senhor, seu Deus, e não aceitou correção. Sua fé morreu, foi arrancada de sua bocaʼ”.
Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

—  Oxalá ouvísseis hoje a voz do Senhor: Não fecheis os vossos corações.

— Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos o Rochedo que nos salva! Ao seu encontro caminhemos com louvores, e com cantos de alegria o celebremos!

— Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, e nós somos o seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão.

— Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: “Não fecheis os corações como em Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia, em que outrora vossos pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras”.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
10. Segue-se o canto.
COMO SÃO BELOS OS PÉS DO MENSAGEIRO  
QUE ANUNCIA A PAZ  
COMO SÃO BELOS OS PÉS DO MENSAGEIRO  
QUE ANUNCIA O SENHOR  

ELE VIVE, ELE REINA  
ELE É DEUS E SENHOR  
ELE VIVE, ELE REINA  
ELE É DEUS E SENHOR  

O MEU SENHOR CHEGOU COM TODA A GLÓRIA  
E VIVO, EU SEI, ELE ESTÁ  
BEM JUNTO A NÓS, SEU CORPO SANTO A NOS TOCAR  
E VIVO, EU SEI, ELE ESTÁ  

PORQUE ELE VIVE, ELE REINA  
ELE É DEUS E SENHOR  
PORQUE ELE VIVE, ELE REINA  
ELE É DEUS E SENHOR

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: 
O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Pres: 
Naquele tempo, Jesus estava expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram admiradas. Mas alguns disseram: “É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios”. Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra. Ora, se até Satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os demônios. Se é por meio de Belzebu que eu expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus. Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. Mas, quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e reparte o que roubou. Quem não está comigo está contra mim. E quem não recolhe comigo, dispersa”.
13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

POSSE DO ARCEBISPO

Pres: Eminentíssimo Cardeal Dom Agnelo Rossi, diante do povo que será entregue aos teus cuidados, renova o propósito de prometeste na ordenação. Queres anunciar o Evangelho de Cristo com fidelidade e perseverança?
Arcebispo-eleito: Quero.

Pres: Queres orar incessantemente pelo povo de Deus e desempenhar com fidelidade a missão do sumo sacerdócio ?
Arcebispo-eleito: Quero.

Pres:  Queres obedecer fielmente ao sucessor do Apóstolo Pedro?
Arcebispo-eleito: Quero.

Pres:  Queres, com teus colaboradores, presbíteros e diáconos, cuidar do povo de Deus com amor de pai e dirigi-lo no caminho da salvação?
Arcebispo-eleito: Quero.

Pres:  Deus, que te inspirou este bom proposito, te conduza mais á perfeição.

O pratriarca então professa sua fé.
Arcebispo-eleito:   Eu, Agnelo Rossi, creio firmemente e professo todas e cada uma das verdades contidas no Símbolo da Fé, a saber:
Creio em Deus, Pai todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos Céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. Com firme fé também creio tudo o que na palavra de Deus escrita ou transmitida se contém e que é proposto como divinamente revelada e de fé pela Igreja, quer em solene definição, quer pelo magistério ordinário e universal. Firmemente também acolho e guardo todas e cada uma das afirmações que são propostas definitivamente pela mesma Igreja, a respeito da doutrina sobre a fé e os costumes.

5. O novo Arcebispo, impondo sua mão direita sobre o evangeliário, diz:
Eu, Agnelo Rossi, ao assumir o ofício de Arcebispo de     São Paulo, prometo conservar sempre a comunhão com a Santa Igreja Católica, quer em palavras por mim proferidas, quer em meu procedimento. Com grande diligência e fidelidade desempenharei os ofícios, pelos quais estou ligado em função da Igreja, tanto universal, como particular, na qual, conforme as normas do direito, sou chamado a exercer meu ofício. Ao desempenhar meu ofício, que em nome da Igreja me foi conferido, guardarei integralmente o depósito da fé, que com fidelidade transmitirei e explicarei; quaisquer doutrinas, portanto, contrárias a este depósito, serão por mim evitadas. Hei de seguir e promover a disciplina comum de toda a Igreja, e acatar a observância de todas as leis eclesiásticas, sobretudo aquelas que estão contidas no Código de Direito Canônico. Assim Deus me ajude e os Santos Evangelhos, que toco com minhas mãos.

6. O Arcebispo assenta-se na cátedra e o clero saúda.

CÂNTICO

PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ
QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO
PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ
QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO

EIS QUE EU VOS DOU
UM NOVO MANDAMENTO
AMAI-VOS UNS AOS OUTROS
COMO EU VOS TENHO AMADO

PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ
QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO
PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ
QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO

VÓS SEREIS OS MEUS AMIGOS
SE SEGUIRDES MEUS PRECEITOS
AMAI-VOS UNS AOS OUTROS
COMO EU VOS TENHO AMADO

PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ
QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO
PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ
QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO

ENTREGA DO PÁLIO PASTORAL

Pres: Para glória de Deus Onipotente e louvor da Bem-aventurada sempre Virgem Maria e dos Bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, para decoro das Sés a vós confiadas, como sinal do poder de metropolitas, vos entregamos o pálio tomado da Confissão do Bem-aventurado Pedro, para que o uses dentro dos limites de vossa província eclesiástica. Que este pálio seja para vós símbolo de unidade e sinal de comunhão com a Sé Apostólica; seja vínculo de caridade e estímulo à fortaleza, a fim de que no dia da vinda e da revelação do grande Deus e do príncipe dos pastores, Jesus Cristo, possam obter, com o rebanho a vós confiado, a veste da imortalidade e da glória. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

Em seguida, o PRESIDENTE aproxima-se do Arcebispo, e impõe nele o pálio e é saudado com o abraço da paz.
Pres: A paz esteja contigo.
Arcebispo-eleito: O amor de Cristo nos uniu.

OFERTÓRIO

7. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

SABES, SENHOR,
O QUE TEMOS É TÃO POUCO PRA DAR,
MAS ESSE POUCO,
NÓS QUEREMOS COM OS IRMÃOS COMPARTILHAR

QUEREMOS NESTA HORA,
DIANTE DOS IRMÃOS,
COMPROMETER A VIDA,
BUSCANDO A UNIÃO.

SABEMOS QUE É DIFÍCIL,
OS BENS COMPARTILHAR,
MAS COM A TUA GRAÇA,
SENHOR, QUEREMOS DAR.

OLHANDO O TEU EXEMPLO,
SENHOR, VAMOS SEGUIR,
FAZENDO O BEM A TODOS,
SEM NADA EXIGIR.

8. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

9. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Pres: Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
 
10. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
 
11. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Pres: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.
 
12. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
Pres: De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
 
13. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.
 
14. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Pres: Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
 
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
 
15. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
 
16. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas:
Pres: Senhor, para que a oferenda do vosso povo possa agradar-vos, purificai-nos de todo contágio do mal e não nos deixeis seduzir pelas falsas alegrias, pois nos prometestes chegar ao prêmio da vossa verdade. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass: Amém.

PREFÁCIO DOS PASTORES
(A presença dos santos pastores na Igreja)

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres:  Na Verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Vós nos concedeis a alegria de celebrar a festa de... e fortalecei a vossa Igreja com o exemplo de sua vida, o ensinamento de sua pregação e o auxílio de suas preces. Enquanto a multidão dos anjos e dos santos se alegra eternamente na vossa presença, nós nos associamos a seus louvores, cantando a uma só voz.

SANTO

SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR DEUS DO UNIVERSO,
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.

HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA!
HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA!

BENDITO AQUELE QUE VEM EM NOME DO SENHOR
BENDITO AQUELE QUE VEM EM NOME DO SENHOR

HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA!
HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

109. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.

110. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres: Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar este mistério.
O povo aclama:
Ass: Enviai o vosso Espírito Santo!

111. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

112. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

113. Em seguida, diz:
Pres: Mistério da fé para a salvação do mundo!
O povo aclama:
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

114. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
O povo aclama:
Ass: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
O povo aclama:
Ass: O Espírito nos una num só corpo!

1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires,  São Óscar Romero, Santa Dulce dos Pobres, Beato Dom Enrique Angelelli, Beatos Pe. Gabriel Longueville, Pe. Carlos de Dios Murias e Wenceslao Pedernera, Beato Rutilio Grande e Beato João Batista Scalabrini e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
O povo aclama:
Ass: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa Urbano e o Arcebispo, o Padre Agnelo Rossi, com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
O povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória: Dom Hélder Câmara, Dom Pedro Casaldáliga, Dom Tomás Balduíno, Dom Moacyr Grechi, Padre José Comblin, Padre João Bosco Penido Burnier, Irmã Dorothy Stang, Ezequiel Ramin, Irmã Cleusa Carolina Rody Coelho e Adriana de Jesus.
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

115. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
O povo aclama:
Ass: Amém. 

RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Rezemos, com amor e confiança, a oração que o Senhor Jesus nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
 
126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
 
127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. 
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: 
Amém.
 
128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass:
 
O amor de Cristo nos uniu.
 
SAUDAÇÃO DA PAZ

129. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs com sua cruz, saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.
 
FRAÇÃO DO PÃO

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
 
131. Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE, 
PIEDADE DE NÓS!

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE, 
PIEDADE DE NÓS!

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
DAI-NOS A PAZ!
 
132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
 
133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO
134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
 
SEU NOME É JESUS CRISTO E PASSA FOME
E GRITA PELA BOCA DOS FAMINTOS
E A GENTE QUANDO VÊ PASSA ADIANTE
ÀS VEZES PRA CHEGAR DEPRESSA À IGREJA

SEU NOME É JESUS CRISTO E ESTÁ SEM CASA
E DORME PELAS BEIRAS DAS CALÇADAS
E A GENTE QUANDO VÊ APERTA O PASSO
E DIZ QUE ELE DORMIU EMBRIAGADO

ENTRE NÓS ESTÁ E NÃO O CONHECEMOS
ENTRE NÓS ESTÁ E NÓS O DESPREZAMOS

SEU NOME É JESUS CRISTO E É ANALFABETO
E VIVE MENDIGANDO UM SUBEMPREGO
E A GENTE QUANDO VÊ, DIZ: "É UM À TOA
MELHOR QUE TRABALHASSE E NÃO PEDISSE"

SEU NOME É JESUS CRISTO E ESTÁ BANIDO
DAS RODAS SOCIAIS E DAS IGREJAS
PORQUE D'ELE FIZERAM UM REI POTENTE
ENQUANTO ELE VIVE COMO UM POBRE

ENTRE NÓS ESTÁ E NÃO O CONHECEMOS
ENTRE NÓS ESTÁ E NÓS O DESPREZAMOS

SEU NOME É JESUS CRISTO E ESTÁ DOENTE
E VIVE ATRÁS DAS GRADES DA CADEIA
E NÓS TÃO RARAMENTE VAMOS VÊ-LO
DIZEMOS QUE ELE É UM MARGINAL

SEU NOME É JESUS CRISTO E ANDA SEDENTO
POR UM MUNDO DE AMOR E DE JUSTIÇA
MAS LOGO QUE CONTESTA PELA PAZ
A ORDEM O OBRIGA A SER DE GUERRA

ENTRE NÓS ESTÁ E NÃO O CONHECEMOS
ENTRE NÓS ESTÁ E NÓS O DESPREZAMOS

SEU NOME É JESUS CRISTO E É DIFAMADO
E VIVE NOS IMUNDOS MERETRÍCIOS
MAS MUITOS O EXPULSAM DA CIDADE
COM MEDO DE ESTENDER A MÃO A ELE

SEU NOME É JESUS CRISTO E É TODO HOMEM
E VIVE NESTE MUNDO OU QUER VIVER
POIS PRA ELE NÃO EXISTEM MAIS FRONTEIRAS
SÓ QUER FAZER DE TODOS NÓS IRMÃOS

ENTRE NÓS ESTÁ E NÃO O CONHECEMOS
ENTRE NÓS ESTÁ E NÓS O DESPREZAMOS

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres:
 
Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Sustentai, Senhor de bondade, com vosso auxílio, os que reconfortais com os sacramentos, para podermos colher os frutos da salvação na liturgia e na vida. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass: Amém.

141. Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
 
BENÇÃO FINAL

142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: 
Ele está no meio de nós.

O sacerdote ou diácono diz:
Sac ou Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: 
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai 
e Filho + e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
Ass: Amém.
 
143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Pres ou Diác: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus!


CANTO FINAL

CHAMA VIVA DA MINHA ESPERANÇA
ESTE CANTO SUBA PARA TI
SEIO ETERNO DE INFINITA VIDA
NO CAMINHO EU CONFIO EM TI

CHAMA VIVA DA MINHA ESPERANÇA
ESTE CANTO SUBA PARA TI
SEIO ETERNO DE INFINITA VIDA
NO CAMINHO EU CONFIO EM TI
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