O Vicariato Judicial da Arquidiocese de São Paulo, por determinação do Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Arcebispo Metropolitano, Dom Idalécio Maria Skol e Araújo, vem a público para esclarecer e encerrar as questões relativas aos acontecimentos que marcaram a noite de sábado, 16 de agosto, durante as celebrações da Festa da Padroeira.
- A Festa de Nossa Senhora da Assunção, na Catedral da Sé, foi, em sua totalidade, um evento de profunda graça e unidade, cujo sucesso e grandiosidade são o verdadeiro testemunho que deve permanecer na memória de nosso povo.
- Este Vicariato foi encarregado de apurar os fatos ocorridos no referido dia. Foi constatado que a situação teve origem em uma quebra de protocolo litúrgico e em manifestações que não condizem com a solenidade da Adoração Eucarística, seguida por uma reação inadequada por parte de alguns clérigos desta Arquidiocese na gestão do conflito.
- A Arquidiocese de São Paulo reafirma seu compromisso inabalável com a santidade da Liturgia e com o respeito à ordem hierárquica e à caridade fraterna, repudiando, portanto, as atitudes que levaram ao lamentável episódio.
- Informamos que, após a devida apuração, as medidas disciplinares internas cabíveis foram tomadas. Foram aplicadas as devidas advertências canônicas aos clérigos locais envolvidos, encerrando-se, assim, este assunto no âmbito da Cúria Metropolitana.
- A missão principal da Igreja é a evangelização e a celebração da fé. A Festa da Padroeira foi um luminoso exemplo desta missão. Este Vicariato considera que o foco da comunidade deve permanecer nos frutos espirituais colhidos durante os oito dias de intensa programação, que foram infinitamente maiores e mais relevantes do que qualquer incidente pontual.
Com este esclarecimento, a Arquidiocese de São Paulo considera este capítulo encerrado e convida todo o clero e os fiéis a olharem para o futuro, perseverando na unidade e no trabalho pelo Reino de Deus.
Dado e passado na Cúria Metropolitana de São Paulo, aos 19 dias do mês de agosto do Ano Santo Jubilar de dois mil e vinte e cinco.
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Padre Emanoel Soares
Vigário Judicial da Arquidiocese